segunda-feira, 22 de julho de 2013

queria fatia, mas veio trolha

lembrar sempre de sonho seria a tortura de ter duas vidas

quarta-feira, 10 de julho de 2013

1 de junho de 2009

achei agora sem querer, acho que ainda vale



Sonho derretido, desisto fácil. 
A megalomania das conquistas, não me chega: qualquer boda me constrange, seja a exemplo, fraterna ou a visualizada aos 7.
Um dia vou morrer calma de dor de cabeça. Vai vir pelo ouvido.
Me irrita o lugar de ninguém. A posse safada espacial.
Eu preciso ter filhos sorrindo e achar troca maior, mesmo que dure só os 5 anos iniciais. Afinal, afinal.
Estou bem torta em tentar a felicidade. Vergonha se me observam falando sozinha. Tirando melecas ao volante eu até gosto e ofereço pela janela suja que nunca foi minha. Talvez nunca nem consiga ter uma.
As coisas que valem são vestidos. Desses não muito caros que parecem.
Eu era uma torre, avançativa nas laterais, mas por agora equina, movimento-me reproduzindo letra alfabética que um dia me avisaram ser a "minha letra". 
Aceito. Eu tive que aceitar, não foi fuga das regras, ainda sangro todo mês, foi 
falta de força esquecer. 
Todas as realidades que me cabem, não as queridas.

A rainha desfila de qualquer maneira. Quando ela morre, ainda dá, só fica mais difícil chegar ao rei. Eu me cansei de ter medo do que mora em mim.