sexta-feira, 27 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
ano passado isso
7 de setembro
não dormi no avião. verdadeira insuportabilidade dos gigantes fadados à classe econômica. momento de delírio foi ficar vendo nuvens, oceano e estrelas e acreditar que uma delas era um avião “nossa, vai passar aqui do lado, vou dar tchau”. na volta, valium. nunca tomei, mas assim não dá. acho que era marte, porque não só brilhava, como rolavam nebulosas em sua volta. também vi o sol nascer. violento. quase acordei o lucas. mas deu pena do baby. vez ou outra preciso falar em voz alta pra acreditar: NÓS ESTAMOS INDO PRA LONDRES.
8 de setembro
meu irmão nos pegou no aeroporto. os carrinhos que levam as malas ficam organizados, que vergonha. meu irmão e a mulher moram longe do centro, bexley. bosques, bosques e hortas para alugar. vez ou outra acho que vejo uma criança dirigindo ou um carro fantasma. meu sobrinho sorriu pra mim e veio no colinho, reconheceu. hoje foi o dia mais quente do ano. minha cara isso, vir pra londres esperando fog e derreter ao invés. tocamos violão no quintal, meu irmão cozinhou alguma coisa boa. dormimos numa cama de ar. ainda não caiu a ficha.
9 do 9 de 2009
disse ciao para o sobrinho e meu irmão nos levou para o casa onde vamos ficar em hornsey, mais perto do centro. a cidade inteira parece estar em obras. casa gracinha, vejo logo hugh grant e julia roberts. acho que vou ser feliz nesse mês aqui. meu irmão foi explicar o metrô, fomos para oxford street. babylon burns. outra parada. presente da história. mulheres muito maquiadas, mas a maioria com roupas curiosas. achei meias calças coloridas tamanho 40, 41, 42, me senti agradecida. me reconheci. comemos vegan food no restaurante onde meu irmão trabalhou (ninguém era inglês). fomos no guanabara para ver onde vamos tocar. clima divertido. cerveja cara, não vou poder converter, se não a cabeça vai atrapalhar a viagem. voltamos pra casa, lucas cozinhou frango. só sei fazer arroz. nosso roomate gente boa, humorzinho inglês do timming, i like it. o dono da casa ainda não chegou. estamos numa suíte.
september. 10th (não sei se é assim)
dia divertido. metrô sozinhos. uau. medo e delírio. e claustrofobia também, troço pequeno. todos muito solícitos, dando merda, vai ser OK. fui num brechó insano: blackout. vestidos divididos por décadas nas araras. morri numa grana já. o apreço pela beleza é constante aqui. o rio de janeiro por ser muito bonito itself acaba esquecendo. encontramos joão brasil e silvinha, vão morar aqui 2 anos. o prédio deles parecia uma galeria de arte. passeamos no fim da tarde até um parque cheio de corvos. pensei que eram os pombos ingleses, monga. mas rolam pombos-pombos mesmo.fizemos pic-nic de vinho. MUITO barato e bom. casinha de volta. metrô + trem (duas estações só, mas rola). acho que fiz uma música. envolve loteria.
11 de setembro (uhh)
não anotei o que fiz. tem uma poesia no caderno:
dá pra parar por um tempo
adiar os filhos com teu nariz
esperar outra casa, outro hall
dar uma volta cabe muito
tão certo voltar aqui
rezo, prenda, roubo
promessa, cheque, cartão
dá pra acertar por um tempo
dá pra torcer por um tempo bom
dia 12
euro star. trem para paris na companhia de uma criança fofa, com quem pratiquei a língua. vamos ver que bicho dá. em duas horas, outro idioma, outra atmosfera. paris sorri mais e o calor foi quase igual ao do rio. enquanto esperávamos a chave do apartamento que ficaríamos (ridiculamente bem localizado na pont-neuf, lucas e eu abobalhados), fomos tocar na pont dês arts. queria estar de biquíni. divertido, pessoas gostando. deslumbre de vista. foi bom tocar na rua para ensaiar para à noite. apartamento fofo e pequeno. é paris. fomos para o la goguette após stress numa estação do metrô e 2 euros a mais para o taxista só porque usamos a mala e nem precisava, ele que insistiu, merde! la goguette gracinha, palco, luzes, dono simpático. amigos na área (ainda tem acento?) teve show de um casal fofo antes e depois a gente. acho que consegui ser eu mesma e ter graça em outra língua. ganhamos 55 euros (uh!) e voltamos de táxi. excitação tamanha que nem fomos dormir, demos uma volta no bairro e tudo ainda em movimento. ruas lotadas, bicicletas coletivas e um crepe podrão. eu e lucas e estátuas e a madrugada mais bonita do ano. bom realizar sonho de infância.
13 de setembro
bonjour! o tempo fechou um pouco e nós fomos até notre-dame a pé. majestosa, mas de igreja católica já bastam meus 8 anos em colégio de freiras e no mais tenho medo de arte sacra. vale pelo século, escândalo. tamanho e paciência me agradam, mas imagens de jesus sofrendo e mulheres e homens com paninhos ao lado, com rosto de sofrimento já não consigo mais. de tarde fomos a pé na casa da indira que nos levou no pop-in, meio pub, meio inferninho onde todo domingo rola open mic. enchemos a cara, brincamos de perfil de pobre e fomos ver os shows. muito folk, muito indie, meio deprê até. cada pessoa pode tocar duas músicas. tocamos “seresta quentinha”, eu errei meu solinho de escaleta, nunca bebo antes de show, esqueci que ia me apresentar e “your love is king”, da Sade. foi um calor. conhecemos o gabriel, jornalista gaúcho gente boa, perdido por aqui. aliás, são vários. bebemos e voltamos a pé. tão possível.
14
dificuldades em achar um supermercado. só os minis. caros! fomos até a torre. de fato, formidável. não nos deixaram entrar com uma garrafa de vinho na bolsa, matamos antes no jardim e subimos de dentes roxos. não até o topo (caro e filas). foi mesmo uma conquista humana. cheiro ancestral. árabes ambulantes. oscilo entre ficar estatelada e triste (sei o que me espera no rio: zero cidadania, volto a ser a síndica chata que não fura fila). de noite fomos ao point-ephemere. dica do gabriel, jornalista de ontem. lugarzinho incrível, do lado do canal san Martin. palco bom, pena que não rolou show, só leitura de peça, em francês! passamos. chuvinha, friozinho, ofertas ilegais ao longo do canal, e o gabriel dizendo: “tenho um amigão que está jantando com o chico buarque agora, talvez eles venham depois”. calor. garçonete estúpida, gente sorrindo. “faltam bidês, sobram cigarros”, disse antonio no meu facebook. concordo no meu caderninho.
15 de setembro
vimos a torre acesa à noite, depois de uma noite jam session no cithea nova (acho). público só de homens, músicos, ÁVIDOS para tocar. chaaaaaaaato. cantamos também, foi quente. conheci uma amiga do gabriel do vietnã, ela não sabe o que é beatles, curioso. seu marido é francês e a comprou num site, ela não esconde. mulheres francesas andam exigentes. os homens preguiçosos. internet no vietnã tem salvado isso. mas a torre à noite, uh lá lá. luz é um troço tão infantil. apelo imediato de beleza. gigantesca. tocamos violão e ela piscava. foi bem bonito, viu? vi ratos, minha fobia maior. nunca acham que somos brasileiros.
dezesseis
museu george pompidou. um barato. arquitetura que já via nos livros do curso de francês. bacana estar na coisa. sinto falta do tato em museu, mas valeu. louise bourgeois, fica comigo. minha calça fez sucesso. vídeos pancados, eu e lucas gostamos. quanta informação boa chegando, tenho cara larga de agradecida. soube da natércia, isso me deixa com o rosto quente, é imediato. compras. presentes são bons de dar. penso com carinho nas pessoas. gosto do mundo. sou fácil com manual, devo tentar mais sem. de noite, preguiça de sair e beber, museu cansa muito, perna e cabeça. varizes de turista. saudade de botar o corpo pra dançar. vimos filmes da maya deren, gênia. xadrez, sexo, sono. quanto amor.
17
louvre = estupro arqueológico. com todo respeito aos criadores das “obras”, que um dia nem foram. turistada frenética em cima da monalisa. lucas diz: “pra que eu quero ver a imagem que eu mais vi na vida?” rimos e vimos múmias egípcias. cheiro. arrumamos a mala, a casa e partimos de metrô, dessa vez não rolou o trem bala. ônibus mesmo, mais barato, paris arrancou euros demais. 8 horas dentro de um busum mínimo, duas paradas, na saída da frança e na entrada da ingla. chegamos na terra 5 da manhã, nem trem, nem metrô funcionando, ui. esperamos no frio, cruzadinhas, lucas tenta me convencer do nível difícil, mas fico frustrada. chegamos, desmaiamos. acho que brigamos um pouco, ainda bem que não lembro o motivo. lucas não fala francês, nem inglês. talvez fosse.
18/10
multados no trem. deixamos para pagar o ticket depois e nos fudemos. jogo do arsenal, estação LOTADA. tentei explicar pra mulher que não sabia, que sou turista, tolerância zero. só fiquei puta quando vi um menino fugir ao pedirem seu ticket, e um dos funcionários tentou correr atrás, mas desistiu. a vaca que me multava falou “nice try, mate”. tipo, eu também poderia tentar correr? tentar fugir? WHATTHEFUCK. vou tentar apelar. 20 pounds cada um. fón! fomos para notthing hill. portobello road. andanças maravilhas. saí com meia calça e casaco, fui me despindo ao longo. solzão que não esperava. cores, cores, antiguidades lindas & caras. que pobreza nossa moeda, senhor. finalmente comprei uma coisa pra mim. é verde. broche pra vovó régia. um galo fofo. dia lindo. fechamos jogando xadrez (compramos numa barraca de uma polonesa) numa pracinha cheia de crianças lindas. eu ganhei. lucas ganhou no dominó. 9 out of 10 moives stars make me cry, I’m aliiiiiiiive.
20
domingo família. meu irmão e lorraine nos levaram para kent, tipo uma vila afastada. casinhas de bonecas. comemos num pub de 1.500. imagino ingleses rosados enchendo a cara de pint e comentando sobre “terras achadas mais para o hemisfério sul”.
meu sobrinho é muito observador, criança cristal. fico pra morrer quando ele de repente suspira. é duma beleza quase cósmica. ele fica no carrinho, olhando, olhando e de repente suspira com AHHHHH. não quero pensar na volta. depois vimos um show de aves num lugar lindo, um campão aberto. águia, condor, corujas, tinha tudo. e um instrutor meio stand-up com sotaque bizolo de entender. as águias faziam rasantes na nossa cabeça. gritaria e excitação. crianças lindas. oh my úterus. depois do passeio inusitado fomos na london eye. entardecer lindo, mas não andamos, muito caro. músicos na rua, cogitamos, mas ganha-se pouco, pelo menos em setembro. o troço ferve mesmo no verão. é como nosso carnaval. neguinho fica louco. big ben é forte. quando noite, fica difícil sem casaco.
21 de setembro
ensaio, ensaio, ensaio, internet, comida e TV. tem um reality show de drag-queen. ru paul apresentando. já estou afeiçoada. de noite, demos um role a pé pelo outro lado do bairro, what a surprise. devo estar com os cambitinhos mais grossos.
“tanta gente que não se esbarra / deve ser duro ter tato mole”
22, terça, é hoje
hoje foi o dia do show no Guanabara. minha melhor amiga de quando eu tinha 5 anos, que mora aqui, foi. it’s a small world, after all. aliás, uma galera foi. e o ténico de som disse que terça era um dia ruim. pois não pareceu. uma mesa cheia de gringas veio falar comigo. todas fofas. meu irmão também foi. cantamos uns clássicos, umas nossas. é sempre divertido. com o lucas então. pagamento delícia que vai pagar o aluguel do quarto. e ainda ganhamos 12 cervejas. voltamos pra casa como?
23.
não estou lembrando o que fizemos hoje. sei que compramos um livro-colagem sobre o egito, com tarefas pra fazer. eu amava esses trecos quando eu era criança. lombra, lombra.
ouvimos rádio. beatles, beatles. chorei pensando em golden slumbers.
24
outono por aqui. essa estação existe mesmo. museu da ciência. chapação interativa. that’s the way, ãhã, i like it. depois fomos na primark, MEGA loja de departamentos, tudo barato. parecia um cenário de guerra. roubaram meu casaco. ou eu fui desligada? loja LOTADA. mulherada sem educação, avaliando uma blusa e não querendo a dita-cuja, largam no chão. babylon burns. curioso foi ver uma moça de burca escolhendo calcinha pervertida.
25/09
dia de ser babá do rafi, parquinho e amor. o balanço da pracinha faz sentido. tem cinto de segurança. como é bom ser titia. quando ele me olha, eu derreto. de noite, teve festa da melhor amiga da minha cunhada, a lorraine. quase não vejo prédios. mais no centro. de resto, tudo casa com jardim. ficamos mais no estúdio do stefan, ouvindo sessões separadas de músicas do bob marley e do george clinton. friaquinha da madrugada.
vintee6
passeio por southbank. solzinho bom e humano. até hoje, nenhum dia de chuva em londres. toda toda agradecida. muita gente na rua. metrô domingo aqui é LOTADO. alguns artistas ao longo, música, mímica, acrobacia. pouco $ sendo dado. acho que agora estou mais calma. a culpa de usar o cartão de crédito do meu pai além do dinheiro trazido deu uma trégua. saudade de sucos, guaraná natural e feijão.
27
churrasco na casa do meu irmão, em bexley. o trem leva uns 40 minutos. já estou intrigada com as fofocas locais que vamos lendo no jornal. todo dia também alguém morre com faca. várias propagandas na tv, inclusive, alertando para o perigo. aí lembro da minha tijuca e das rajadas de fuzis que viram cometas no céu da zona norte. eita ferro. carne aqui é caro. salmão sai em conta. a namoradinha do rafi veio, chama freya (!). ela deu um abraço e um beijo nele. ele chorou muito. criança é melhor que televisão. sinto meu irmão feliz, mas angustiado. no brasil, era patrão, aqui depois de ter trabalhado em restaurante, agora reveza sendo jardineiro e professor de futebol. me parece puto, mas o rafi é um ovinho cósmico. mantém. não foi outro dia que a gente brincava de jogo das pernas no sofá? a gente deitava no mesmo sofá, e disputava a área com os pés, mas o jogo chamava “jogo das pernas”. não foi ontem? poxa.
28
segunda de manhã, resolvi ir na primark, já que semana passada não comprei nada e ainda fui roubada. mesmo assim, loja cheia, fila de 40 minutos pra experimentar, ainda bem que sou meio homem em loja de roupas. pá, pum. me perco mesmo é em papelaria. até salivo. restaurante vegan com a silvinha, fofa. delícia. muitos brinquedos da nossa infância ainda são vendidos aqui, adoro. comprei aquele óculos-canudo que você vai bebendo alguma coisa e o líquido vai passando pelos aros dos óculos. que besteira. lucas comprou uma guitarra linda de 1950. vai tentar revender. pareço papai noel, quero dar presentinho pra todo mundo.
29. HYDE PARK, em caps lock assim porque foi um delirium tremens. nunca vi tanto pato na vida. um banco nos acolheu e compomos, assim, 4 músicas. esse prazer da composição é um troço que me deixa ouriçada. depois vimos Space 3D no science museum. Todo cinema deveria ser 3D, maravilhoso. Na volta, mais um poquinho de Hyde Park. Ai, meu tórax. cabe tanto?
dia 30
gravamos nossas músicas pela manhã e pela tarde fomos para casa do joão e da silvinha. levamos o frango que lucas fez ontem. mas fica melhor no day-after. lucas is a great chef, i’m so blessed. antes demos uma volta por brick lane. divertido. meio super-cool e indie, mas um forte movimento de xente xóvem. lucas achou o cd do binario pra vender. vinho, frango, violão, amigos. foi foda voltar porque perdemos o horário do metrô. fón! o busum demorou muito. a madrugada é sempre cheia.
1° de outubro
thorpe park. insano. que delícia é ir numa montanha russa. e de novo. e das mais doentes e variadas. subida de 90° e 160km/h em 2.6 segundos. achei que o coração fosse sair pelos olhos. ou então que eu entraria numa outra dimensão. fui no carrossel com o rafi, ficou em pé por 10 segundos, tipo chorei. parque de diversões é uma coisa muito bem bolada, feliz com a existência. voltamos pra casa com dor de cabeça. beleza.
2 do 10
acordamos moídos do parque. a velhice existe e tá aqui. ganhamos ingressos para ver zero 7 e descolamos mais uma gig por aqui, mas não rolou de adiar a passagem, fón! chorei no trem pensando na volta. enchemos a cara com minha xará bosshard. foi tão divertido. esqueci que um pint só tem 600ml de cerveja. e boa. lucas vomitou no trem. que vergonha. hahahahahaha.
3
acho que fomos ao... não sei. dia ressaca. passeiozinho. broadway market. comprei um azeite trufado. fortão. bonzinho.
quatro, né?
almoço num indiano (2 a cada esquina), foi aniversário da sogra do meu irmão, que anda um pouco tristinho, parte o coração. comida ruim, curry do inferno. perco gosto fácil. depois fomos para camden town. já era noitinha, mas o lance ainda rolando forte. tudo me encanta. o tempo já tá mais violento.
5
mistério. não anotei nada nessa página. que estranho.
lembrei depois: camden town de novo. correio. postais. feijão em restaurante brasileiro. maravilha. até guaraná rolou. tivemos que comprar uma umbrella, ella, ella, ê, ê, ê.
6
chuva! chuva! finalmente, o tal do clima londrino. não temos botas, estamos com frieiras, rá! fomos no tate modern, mas depois do pompidou, não rolou. pagamos 12 libras na pop life e pra quê? tudo já visto, assimilado. saco esperar e não ter. cozinha, tv, música, amor. revistas boas. estrou triste de ir embora. já me imagino ficando doente no dia em que chegar. semi pancadaria na lan-house entre 2 caras. e eu com medo de faca.
7
lorraine pegou a gente aqui. malas PESADAS. arrumar foi insano. bye, hornsey. fomos pra casa do meu irmão e logo fomos encontrar minha xará. após sanduíche português (bonzão), ela nos levou no meridiano de greenwich. parque lindo. maior chuva e tudo bem. bicicleta é proibido (!). vi um veado pela primeira vez na vida. voltamos de trem (eu gosto tanto). meu irmão fez peixe. dei um cartão para o lucas, faz 2 anos que a gente se conheceu. fisicamente. menstruei.
8, ciao
levamos o rafi na aula de ginástica, nem meu irmão, nem a cunhada podiam. lá fomos nós, FELIZES e babás. coisa mais linda do mundo, 20 babies cantando, batendo palminha e brincando com brinquedos educativos. chorei. lucas também. numa hora lá de dar um abracinho. olharam muito. porra, sou terceiromundista, quase paraguaia. coloquei rafi pra dormir. a cara dele acordando é sonho. me despedi sem chororô. vamos voltar. isso é fato. money, it’s a crime. sogro do meu irmão nos levou no aeroporto, o inglês dele é o mais operário, mas conseguimos falar sobre o sol, as chuvas e aviões. lucas, claro, calado. se bem que o inglês dele melhorou ao longo da viagem. não consegui dormir no avião de novo. vi “hangover”, dei boas risadas, vi estrelas, tive medo de morrer –voar é sempre: “como? como?”. 3 horas sem fazer nada no aeroporto de sp. um toddynho, 4 reais. aeroporto do rio. minha alma não cantou e não estava morrendo de saudades. o rio de janeiro é uma macumba que jogaram em mim.
Once there was a way to get back homeward.
Once there was a way to get back home
Sleep little darling, do not cry
And I will sing a lullaby
domingo, 15 de agosto de 2010
msn 2005, 2006
terça-feira, 10 de agosto de 2010
shiatsu?
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
escrito durante o show da Leny Andrade
terça-feira, 3 de agosto de 2010
dentes
não chega a ser tesão. mas é bom. passeio a língua pelo céu da boca, numa cosquinha particular e invisível. agora mesmo enquanto escrevo faço isso. daqui a pouco vira tic nervoso. mas por enquanto é maniazinha da semana. a língua no céu da boca. mais ao fundo, mais gostoso. perto dos dentes também causa algo. mas daí tem que ser com a língua alheia.