segunda-feira, 12 de outubro de 2015

troncha



se abro os braços
sou maior que meu tamanho

se espacato as pernas
eu não consigo

sexta-feira, 10 de julho de 2015

aparentemente, julho

toda hora um susto interno. meu cabelo ficando preso na montanha russa e meu topo ficando exposto. toda hora uma espécie de contração. às vezes chego a suspirar. um homem que me empurra segundos antes do metrô passar. analiso ansiedade, mas tento não panicar achando que tudo é um aviso. se estamos perto da morte, através das notícias, canalizamos e tememos. não chega a ser medo da morte, é medo do horror. estou horrorizada com o horror. e fico tendo esses sustos. um soluço a décima potência. dói, falta ar, parece o princípio do fim da vida. se rivotralizar, não terei ao que recorrer quando entrar num avião, e eu preciso entrar em aviões, para que a vida seja recarregada, e eu me sinta minúscula, e por isso mesmo maiúscula. quando consigo dormir, melhora, tenho sonhos tão bonitos, outro dia sonhei que lia meu nome num convite, e logo após, meu nome, vinha minha profissão. e lá tinha "ovelha".

quinta-feira, 4 de junho de 2015

escrevi um livro

nunca mais entrei aqui, perdão.
mas vai que a vida é louca (e é), aviso que escrevi um livro.

um livro cheio da minha vida, portanto não é uma impressão fácil, fotos, colagens, insanidades, portanto, eis o crowdfunding do bicho:

https://www.catarse.me/pt/zaralha

é isso.