sexta-feira, 10 de julho de 2015

aparentemente, julho

toda hora um susto interno. meu cabelo ficando preso na montanha russa e meu topo ficando exposto. toda hora uma espécie de contração. às vezes chego a suspirar. um homem que me empurra segundos antes do metrô passar. analiso ansiedade, mas tento não panicar achando que tudo é um aviso. se estamos perto da morte, através das notícias, canalizamos e tememos. não chega a ser medo da morte, é medo do horror. estou horrorizada com o horror. e fico tendo esses sustos. um soluço a décima potência. dói, falta ar, parece o princípio do fim da vida. se rivotralizar, não terei ao que recorrer quando entrar num avião, e eu preciso entrar em aviões, para que a vida seja recarregada, e eu me sinta minúscula, e por isso mesmo maiúscula. quando consigo dormir, melhora, tenho sonhos tão bonitos, outro dia sonhei que lia meu nome num convite, e logo após, meu nome, vinha minha profissão. e lá tinha "ovelha".

4 comentários:

  1. Adorei seu blog muito diferente dos outros gostei muito e adoraria que você desse uma olhadinha lá no meu blog
    meu blog>> http://luannna2012.blogspot.com.br/

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  2. eis o que sinto. exatamente o mesmo. que louco. que normal. é maravilhosa essa vida. quando aperta o peito e o coração dispara tenho mais certeza ainda. mas o desespero às vezes tenta me vencer.

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  3. Agora não tem mais cabelo pra agarrar na montanha russa.
    Dica pra dormir no avião: melatonina.

    Se cuida!

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  4. sinto MUITO isso de quando em (muita) vez.

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