Ainda penso assim. Preciso de mais notas, por favor. Mais notas. Por favor.
Não fui até à Igreja jurar meu amor ao Lucas a um Deus desconhecido e tampouco entrei num cartório burocrático. Criamos nós mesmos nosso ritual e nós casamos. Nessa casa. É o único acontecimento marcante dessa casa até então.
Troquei os puxadores sozinha, fiz um mini jardim no puxadinho da janela. Meus primeiros calos pintaram, e eu me machuquei um bocado. Demoro a ter noção espacial. Estou contabilizando uns 5 roxos nas pernas,um grande corte no dedo e outro corte super emblemático no pulso. Foi o estilete, abrindo caixas. Suicidal Tendencies? Nunca.
Acabo de nascer. E eu choro bonito.
Que feliz por você, Lets. Feliz, feliz, feliz.
ResponderExcluirA graça das novas casas é que elas nunca veem prontas e temos que nos dedicar ao árduo exercício de montá-las. Para a casa se tornar é preciso preenchê-la com o tempo. Em 26 anos de vida já me mudei 22 vezes e muitas vezes acordo em quartos antigos, que me surgem inteiros tal qual eram quando eu morava neles. Estranho os espaços, já que me falta o tempo para amá-los... Felicidades em sua nova casa. Te desejo o tempo.
ResponderExcluirVida longa à jornada interna.
ResponderExcluirVocê fala que tá pobre, mas, eu lhe pergunto, existe artista rico? Quero dizer, os que são ricos são artistas?
{pode parecer preconceito, mas eu não acredito nisso que acabei de falar. existe artista rico sim, é verdade. mas a verdade estão com os pobres}
nao sei o que dizer nao =)
ResponderExcluirleticia, quanto felicidade esse novo nascimento.
ResponderExcluirOs cortes se curam, o bonito 'e o que vai nascer dai. todo dia, um pouco novo.