segunda-feira, 22 de agosto de 2011

leave me alone

a independência individual seduz, não deveria nada a ninguém, não frustro nenhuma expectativa e monto meus horários. calhou d'eu amar um homem. estrondosamente trabalhamos juntos. apesar dos jornalistas insistirem, não, não há regras. sim, levamos trabalho pra casa, pra cama. ninguém aqui bate ponto. inventamos uma dinâmica. têm dias que dá certo, dá certo pra caralho, lucas, eu te amo, fica comigo pra sempre, me dá um filho teu, vamos morrer juntos com 97 anos, me come todo dia, te dou até meu cu, veja só. mas têm dias que é puro terror. lucas, eu te odeio, vai pra puta que pariu, tá tudo errado, nada vai dar certo, a gente tá muito fudido. e isso é maravilhoso, se você não percebe, sugiro PASSEAR.
o problema é que não dependemos só um do outro. existe uma banda. uma pessoa toca baixo, outro toca bateria. mas não dependemos só da gente. existe um escritório. que nos representa.
e todo esse convívio, esse tato é de puro amor & ódio. outro dia comentei que o meio termo morreu. hoje em dia ou eu conheço filha da puta cretino e parasita ou conheço uma gente linda, viva, generosa e do amor. saudade da dosagem certa, da cretinice bem colocada da boa moça e da generosidade espontânea de um calhorda. apesar da minha altura, não lido bem com extremos. e sem esse papo amywinehousewayoflive de "mas eu mergulho no fundo, eu sou o que sou até o final". apaporra. é onde o final, meu amor? é onde? pura blablasofia. vontade de mandar meio mundo pra porra. abrir o guarda-sol ou guarda-chuva, dar carona pro lucas porque hoje eu tô fã do amor. meu. dele. nosso. fugir pra grécia. e quando me incomodarem com "você tá falando grego!", eu vou poder concordar. concordar. porque por enquanto tô só na discórdia. greta garbo, eu te amo.

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