dia do índio

gosto quando sonham comigo, freud invertido. meus irmãos têm cílios maiores que os meus. no entanto não sabem seus ascendentes. caneta boa é como faca afiada. pimentão é oco e vira 2 que é uma belezura. jamais serei balsé, mega sena incluída! se acham é porque são amigos de tuíter, sou comprida, mando fazer minha cama, 140 caracteres são minhas unhas. jamais serei blasé, se um dia desconfiaram, meu déficit de atenção é que mudou, presto presença até para os chatos. os que tem bafo, eu ofereço chiclete e peço a um deus bom e veloz, das causas mais fúteis, que os façam perceber. tudo que é dobra me causa cosca - palavra boa - e tesão. onde termina o peito e começa a costela. dependendo do dia, gargalho. noutros, arrepio. atrás dos joelhos, mora o mistério. quem vive comigo, precisa sacar. sendo ace, amor. queimando, recaptulamos a dinâmica do dia. questiono humanização de gatos e cães enquanto a mão espatifa insetos. como funciona "por que?" aguardo o dia que meus cílios crescerão. esqueço agora meu ascendente. mas aviso: era virgem.